sábado, 28 de novembro de 2009

Ao som da vida

Como em Bandolins, de Oswaldo Montenegro, eu comecei minha vida “rodopiando e enfrentando o mundo ao som dos bandolins”. Com os olhos bem fechados, girando meio fora do ritmo, lutando contra o mundo para sobreviver.
Certo dia eu parei e comecei a ouvir um som estranho. No começo, não entendi direito o que era. Aos poucos o som foi ficando cada vez mais nítido, mais alto. Era uma música! Cada nota ia ganhando vida, podia-se ouvir um coro, uma orquestra em sintonia. Pareciam vozes de anjos, cada movimento era emocionante e único. A melodia mais bela e surpreendente que já havia escutado! Eu estava diante da música da vida.
A medida em que aquela música penetrava minha alma, meu espírito se nutria, minha aura brilhava. Meu corpo foi sendo contagiado, impelido a mover-se. E quando me dei conta, estava dançando! Criava meus passos, girava e cantava, sem perder nunca o ritmo. Eu bailava ao som do mundo. Rodopiava ao som dos bandolins, celebrando a vida, lutando com o mundo ao meu lado em favor da vida.

Fabrine Schwanz

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Lembretes a alma

Escrever para arrancar de dentro do peito as palavras que incomodam a alma. Com silêncio, empazinar alguns outros com suas próprias palavras, que regurgitadas no espelho, tem sempre o remetente como destinatário.

Viver o possível e o impossível, como se a nossa felicidade fosse o atestado de que escolhemos o melhor caminho.

Desejar mais sorte e venturas aos que se preocupam mais com as nossas pegadas, que com suas próprias vidas. O que é uma pena, pois cada caminho é único e o rastro que deixamos se apaga a cada passo que damos.

Mas devemos lembrar sempre, sempre, que por mais nocivas que sejam, estas manifestações, só podem vir de pessoas que nos admiram muito.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Insone tormento

Insone tormento
Jaze no leito
Doloroso lamento
Que trago no peito
Minha mente palpita,
Já não guarda o anseio
O vazio que dita
O que se esconde em meio seio.

Nostalgia da vida de outrora
De deleitar-me no âmago desejo
Sublimar-me às lascívias da carne
Naquele lugar profano que já não vejo.

Saudade! Antes palavra, agora companhia
Trago obturando a mente enorme agonia
Não vem na forma de um pensamento
Mas com suas vestes imponentes e cabelos ao vento.

Oh maldita saudade, por que fazes assim?
O que queres ao me abduzir assim?
Não me deixarei arrebatar desta forma
Vencerei a ti e regozijarei na glória.

E na esteira desta vida já surrada
Hora caminhos verdes hora desertada
Encontrarei em um sorriso o abrigo perfeito
Um alguém em um lugar que afague meu peito.

F. Schwanz
Petrus

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

No campo do Outro

No campo do Outro havia uma falta
Havia uma falta no campo do Outro
Havia uma falta
No campo do Outro havia uma falta

Não tenho com esquecer desta marcação
Na minha condição de objeto investido
Não tenho como esquecer que
no campo do outro havia uma falta
Havia uma falta no campo do Outro
No campo do Outro havia uma falta


F. Schwanz

O Fim

Eu sou o verme
O verme que se contorse
E se emaranha dentro de si mesmo
O breu consome minh’alma

Não há possibilidades!
Esse é o fim!
O fim da pulsação, dos pensamentos
O entorpecimento dos sentidos

No momento em que meu cérebro se deteriorar
E minhas lembranças terminarem
Partirei para uma vida nova
Se puder aqui não pisarei jamais

Viverei num outro mundo
Buscando mortos abraços
Mortos como eu,
Ou, quem sabe,
Até mais vivos.


Fabrine Schwanz

Sem sentidos

Eu preferia não ter ouvidos
Eu preferia ser surda
Eu preferia ser cega
Eu preferia ser muda

Se a imagem não me convém
Se as palavras não são as que quero ouvir
Eu prefiro não falar
Eu prefiro me omitir

Mas ouço, vejo e sinto!
Como posso reagir a isto?
Eu me magôo, eu emudeço, eu minto.

Fabrine Schwanz

domingo, 24 de maio de 2009

A ciência é um caminho sem volta

A ciência é um caminho sem volta, cunhado na morte sistemática de alguns punhados de ignorância. Quanto menos não se sabe, mais se tem consciência do seu não saber. É mais filosofia que método, arte que saber. Possibilita ao homem o pensar em sua própria condição humana.
Embora travestida por místicos poderes e determinados saberes, a ciência é a possibilidade de se confrontar com a incoerência lógica da verdade absoluta. Denuncia nossas humanas limitações diante de um mundo inapreensível.
A ciência tornou-se pressuposto para a civilização e responsável pela não extinção de nossa espécie. Em nossa mais remota existência, foram feitas escolhas pelos nossos ancestrais em usar a ciência. Movidos pela necessidade de comunicar-se e passarem adiante seu conhecimentos, eles criaram a linguagem, perpetuando e aprimorando sua tecnologia, mesmo que, ainda, em sua forma mais rudimentar: com o emprego de ferramentas de pedra e o uso do fogo. E numa supremacia evolutiva darwiniana, a ciência determinou e pontuou a posição privilegiada do homem entre os seres, daquele capaz de transformar o mundo, até por meio do olhar. Sem ela, seríamos apenas primatas.
A ciência permeia tudo que provém do humano, todas as áreas do saber, do conhecimento, os objetos por ele criados. Tornou-se mesmo responsável pela fisiologia do homem. Se temos roupas, pêlos se fazem desnecessários. Se cozinhamos os alimentos e os cortamos, por que manter-se as presas?
O cientista é verdadeiro poeta, embriagado pela sua própria loucura, pervertido pelo desejo da descoberta. A ciência constitui em si mesma objetivo: dita os caminhos... os meios... mas não os fins! Os últimos são contribuição da sociedade. E como todas as coisas em si são portadoras de uma ambivalência, os inventos são portadores da vida e da morte, do bem e do mal. Assim, pode a tecnologia nuclear atuar no tratamento do câncer e servir de base para a construção da bomba atômica. A Internet, o meio de comunicação que eliminou a palavra tempo e distância entre algumas pessoas, e também criou a exclusão de outras; que proporcionou liberdade de expressão e a propagação de sites de pedofilia.
Talvez hoje não sejamos menos bárbaros, mas não pode ser a ciência a culpada pela bestialidade dos ascendentes de seus criadores. Pelo contrário, é o império da ciência, com seus desígnios divinos, que sustenta a posição da lei perante a civilização, cria as regras, recalca as pulsões. Mas dotada de tal impotência diante da ética dos homens, seria a ciência capaz de promover a primazia do homem e traçar o seu próprio apocalipse? Não! São os homens que puxam os gatilhos, que injetam nas veias a heroína. São os homens que apontam os mísseis, são os homens que poluem os rios. O que da ciência é objeto, para o homem constitui em ferramenta.
Preferimos, assim, culpar a Ciência à mão que balança o berço, levanta o travesseiro e sufoca o bebê.
Fomos conduzidos por um caminho sem volta, do qual não se conhece o destino. E diante dessa angústia, ficamos presos ao impasse, duvidosos de nossas antigas escolhas:
Segue a ciência sua evolução, ou devolvam-nos a doce ignorância?



Fabrine Schwanz

terça-feira, 5 de maio de 2009

Versinhos de minha filha – Dia das mães

Mãe,

Só de me imaginar sem ti,
Eu já começo a chorar.
Sem teu olhar,
Sem teu carinho,
Eu não vou suportar!

Já chorei,
Fiquei triste,
Mas ainda não senti essa dor,
De me olhar e não te ver.

Stella Schwanz

sábado, 25 de abril de 2009

Folhas em chamas

Papéis rabiscados amontoados pelo chão. Roupas penduradas na cabeceira da cama. Cama desforrada. Livros, lápis e mais papel. Pelo vidro quebrado da janela se esgueirava uma corrente fria de ar, que sacodia preguiçosamente a leve cortina. O ar pesado cheirando a embuia e mofo, conferia ao ambiente um “quê” de passado; por mais que ali jazesse um jovem deitado de bruços na cama, a escrever.
Redigia uma carta num papel vaporoso, com uma letra incompreensível. Recobria seu dorso nu apenas uma poeira flutuante, revelada por um feixe de luz, que a cortina permitia passar.
Depois de algum tempo a escrever ininterruptamente, pôs-se a ler o papel. Torceu a boca e o atirou-a ao chão, juntando-se aos tantos outros que ali estavam.
Retirou de um bloco que lhe servia de apoio, mais uma das folhas de papel de seda. Olhou-a por alguns instantes, não sei se a pensar com o que preenchê-la ou a clamar pelo auxílio da folha em branco em sua empreitada. Largou o papel sobre o bloco, pôs as mãos sobre os olhos e empunhou a caneta novamente contra o papel.
Travou-se novamente a batalha: a e pena tentando vencer o vazio do papel, o papel teimando em permanecer vazio, a pena ferindo e deixando suas marcas no papel, sulcos profundos, por onde corriam labirintos de dúvidas.
Silêncio. Pára. Repousa a mão sobre o papel. Cerra os olhos. Respira fundo e o ergue para ler o escrito.
Sua garganta embarga, vertem as lágrimas. Ainda não era isso que precisava ser dito! Mais uma folha se junta às outras no chão.
Agarra o bloco com as mãos e leva-o contra o rosto. Um misto de frustração e desamparo escorrem com as lágrimas. “Por que não conseguia dizer? Por quê?
Afundou seu rosto no travesseiro, comprimindo-o, como se assim pudesse estancar seu sofrimento. Passado algum tempo, embalado em soluços, adormeceu.

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Acordou como se estivesse com ressaca. Engoliu o amargo fel de sua própria dor e levantou-se com alguma dificuldade. Caminhou, apoiando-se nos móveis, rumo a janela. Entreabriu a cortina e buscou na rua algo que lhe atraísse o olhar. Seguiu momentaneamente duas moças cochichando alvoroçadas, entre risinhos, deboches e gestos amplos. Zelou pela travessia de um menino pequeno pela faixa de pedestres. Acompanhou o gorducho bonachão comendo sua barra de chocolate, enquanto caminhava espaçosamente pela calçada. Mas, nada detinha seu olhar por mais de uma oração.
Afastou-se repentinamente da janela, saindo do transe e voltou-se para os papéis atirados ao chão. Sentou-se na cama, apanhou furtivamente um ou outro papel, e leu com interesse o escrito.
Por um momento sentiu um estranhamento, como se não fossem suas aquelas palavras, aquela letra, aquela dor. Sentiu como se tudo aquilo fosse muito distante. Duvidou da realidade, desacreditou seu sofrimento, desdenhou do seu amor. O mundo foi se esvaziando... Seu coração foi esvaziando. Nada restou. Nem sombras, nem dúvidas. Nem sofrimento, nem dor. Nada!
Sentiu-se como se não existisse, como se o mundo fosse inventado: um jogo idiota!
Sem perguntas, sem respostas, sua alma emudeceu. Mas, ao invés disso trazer-lhe algum conforto, cravou-lhe tamanha angústia, que preenchia-lhe o vazio do peito. Parecia que ia parti-lo ao meio, era pior que sofrer por amor. Sua vida tinha perdido o sentido, foram embora as ilusões, os sonhos, a esperança.
Sentiu as paredes, os móveis, os papéis desintegrarem a sua volta. Uma escuridão enorme o recobria. Ergueu-se e caminhou como um bêbado em busca do chão.
Segurou suas têmporas de mãos espalmadas, como se tentasse manter sua cabeça sobre o pescoço. Impôs-se pensar em algo, a buscar por algo que valesse a pena, que lhe devolvesse a ilusão de viver.
Mas todas as suas lembranças lhe pareciam um filme tosco, mal produzido. Era tudo mentira! A vida era uma farsa!
Esticou a mão em busca de apoio, temendo cair. Encontrou diante de si a parede, que lhe emprestou algum apoio, retornando assim, ao palco de origem.
Voltou seu olhar para a pilha de papéis jogados no chão, e um lampejo de insanidade percorreu seus olhos. Vasculhou as gavetas do criado mudo procurando por algo. Abria, remexia os objetos e partia para a próxima gaveta. A esperança voltou a pulsar em seu ser.
Enfim, após uma busca incessante, encontrou o que desejava. Ergueu-se e abriu a pequena caixinha, enquanto se aproximava dos papéis. Retirou um pequenino palito de fósforos de dentro, e o riscou lentamente, degustando cada segundo.
Olhou para o palito aceso um instante antes de atirá-lo. Não por hesitação, mas como se quisesse conhecer o fogo de perto, olhar em seus olhos.
Ao atingir os papéis, o fogo timidamente foi tocando as folhas de seda. A medida que ia se inflamando, lambia as folhas com mais intensidade. Estas se contorciam, o alimentavam e se desfaziam.
Observava a ação do fogo sobre seus papéis e sentia-se um deles. Aquilo lhe conferia a serenidade de deixar de existir, de não ser.
Foi se esvaziando, suas energias foram se esvaindo. Sentou-se na cama, não suportando mais o peso de seu corpo. As labaredas se ergueram desafiadoras, convidando-o a se entregar.
Deitou-se de costas no centro da cama. Seus olhos reluziram o reflexo das chamas. Uma penumbra alaranjada e morna recobria o quarto, trazendo uma sensação reconfortante. Fechou os olhos.
E as chamas percorreram os lençóis.



Fabrine Schwanz

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Oração de um neurótico

Que a dor não me paralise e devore as víceras.
Que nunca seja branda o bastante
para não ser percebida variação em sua intensidade.
Que só me acometa a dor explosiva, em toda a sua intensidade,
para que eu possa reagir.

Que a dor não se encubra mesclando-se em falsos prazeres.
Que incomode, traga lágrimas, irrite, torture, sangre a carne;
para que eu não possa suportá-la.
Que eu aprenda a nunca, nunca suportá-la.
Que eu me indigne, indisponha com ela.

Que apareça sempre sob uma nova face,
para que eu não a torne ente.
Mas que eu a reconheça sob suas vestes e
lhe dedique todo o meu verdadeiro ódio.

Que eu não me acordeire.
Que eu não me acostume.
Que eu não a acolha.
Que eu não me apiede.

Que a dor não se constitua em gozo.


Fabrine Schwanz

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O menino e o lixo

Subindo a montanha de lixo: cães, ratos, crianças... Numa lógica cruel: Quem vencer a corrida leva a melhor parte. Vez ou outra, o menino enfrenta corajosamente o vôo rasante do urubu. Movimentando os braços e com os olhos fixos em seu adversário: “É meu!”. A frase nem sempre pronunciada, passa em seus olhos vermelhos, cheios de brio.
Encolhe os ombros... Faz uma careta de dor. Passa a mão pela pútrida ferida no ombro, que não sara há tempo. O rato mordera em luta por um resto de chambinho. Com certeza não levara a pior. Com um golpe certeiro de um cabo de vassoura quebrado, cravou-a na barriga do rato. E ficou assim... raspando com o dedo o resto do chambinho e observando fixamente e sem nenhuma demonstração de sentimentos, o rato agonizar em uma poça de sangue.
As mãos ágeis, os olhos de águia vasculhavam os montes freneticamente, numa fúria estranha em uma criança. Voavam pedaços de papel higiênico, caixas de leite vazias (é claro que depois de vertidas na boca para aproveitar algum resto).
O menino e o lixo eram um só. Sua pele de um negro esbranquiçado, se fundia ao monte de lixo. O pôr do sol no monte de lixo, criava uma imagem bucólica. O corpo do menino dourado fazendo voar lixo para todos os lados.
Sentia uma dor forte no estômago. Estava com fome. Ontem não havia sido dia de vir o caminhão.
Vasculhou... Vasculhou...
E em meio àquele emaranhado, uma preciosidade:
- Chips!!!
Os olhos do menino brilharam. O pacote estava pela metade.
- Não era nem para estar no lixo!
Ele se levantou, e saiu andando devagar, colocando um ou outro salgado na boca. Sentiu-se importante.
Começava a anoitecer. O menino ia andando, orgulhoso, comendo seu resto de chips. Hoje ele dormiria a noite inteira. E quem sabe, até sonharia.





Fabrine Schwanz

sábado, 18 de abril de 2009

Mercado: Segmentar ou andar às Cegas

Não é possível enxergar o mercado como uma massa uniforme, nem mesmo se o seu produto for água potável. Até mesmo água potável possui várias formas de apresentação e comercialização. Não dá para vender uma Perrier como se vende água da CESAN! Fazer uso de um Marketing de Massa pode ser uma estratégia arriscada e extremamente onerosa. Ofertar seu produto ou serviço aos quatro ventos não dá garantia alguma de que ele encontrará o seu destinatário, sem falar que esta brincadeira custa caro!
Bom, mas isso não é novidade alguma! Não é de hoje que ouvimos falar de Parâmetros de Segmentação de Mercado como renda, faixa etária, sexo e classe social. A questão atual é se estes parâmetros seriam suficientes para entender e identificar clientes em potencial. Tomemos como exemplo a renda. Observamos comumente pessoas com o mesmo nível de renda, mas com estilo de consumo totalmente diferente. Existe o indivíduo considerado da classe A que anda de Peugeot 407, viaja para Miami, consome uma série de brinquedinhos tecnológicos e freqüenta restaurantes japoneses. E existe aquele que anda de Mercedes, consome objetos de arte, viaja para Europa e freqüenta restaurantes franceses. Pela diferença entre um perfil e outro, podemos dizer que, na verdade, a renda mais do que segmentar, restringe o aceso ou não do sujeito a determinado consumo.
Podemos buscar entender o consumidor por meio da experiência de consumo, que funciona como um código simbólico, que classifica coisas e pessoas, produtos e serviços, indivíduos e sociedades, atribuindo-lhes valor, sentido e uso. Num mundo como o que vivemos hoje, onde a globalização determinou diversas padronizações culturais, o sujeito busca cada vez mais se diferenciar da multidão. Este movimento ocasionou uma sociedade composta por “hipernichos”, tribos, com características, estilos de vida e consumo diferentes. Analisar os hábitos de consumo de um indivíduo pode nos ajudar a entender suas escolhas, seu estilo de vida, seus hábitos e orientações. Estes atributos, gerados por meio de uma análise mais profunda de nossos consumidores em potencial, permitem criar parâmetros de segmentação mais eficazes.
Aliando estes parâmetros de segmentação à Tecnologia da Informação, utilizando recursos como softwares de CRM (Costumer Relationship Managment) e BI (Business Inteligence), é possível potencializar e canalizar os investimentos com Marketing, Publicidade e Comunicação.
A aplicação e cruzamento destes recursos possibilitam saber que produtos e serviços o cliente consome, com que freqüência e quanto ele gasta, e assim podemos realizar outras ofertas ligadas ao seu consumo, aumentar o ticket médio de suas compras e nos comunicar com ele, conhecendo suas preferências e sabendo quem ele é. De fato, o que não dá é continuar a tentar encontrar nossos clientes de olhos fechados!

Fabrine Schwanz
Consultora de Marketing e Planejamento Estratégico
Diretora da ADVB-ES (Associação dos Dirigentes de Marketing Seccional Espírito Santo)
fabrine@advb-es.com.br