Eu sou o verme
O verme que se contorse
E se emaranha dentro de si mesmo
O breu consome minh’alma
Não há possibilidades!
Esse é o fim!
O fim da pulsação, dos pensamentos
O entorpecimento dos sentidos
No momento em que meu cérebro se deteriorar
E minhas lembranças terminarem
Partirei para uma vida nova
Se puder aqui não pisarei jamais
Viverei num outro mundo
Buscando mortos abraços
Mortos como eu,
Ou, quem sabe,
Até mais vivos.
Fabrine Schwanz
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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