sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O Fim

Eu sou o verme
O verme que se contorse
E se emaranha dentro de si mesmo
O breu consome minh’alma

Não há possibilidades!
Esse é o fim!
O fim da pulsação, dos pensamentos
O entorpecimento dos sentidos

No momento em que meu cérebro se deteriorar
E minhas lembranças terminarem
Partirei para uma vida nova
Se puder aqui não pisarei jamais

Viverei num outro mundo
Buscando mortos abraços
Mortos como eu,
Ou, quem sabe,
Até mais vivos.


Fabrine Schwanz

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