Insone tormento
Jaze no leito
Doloroso lamento
Que trago no peito
Minha mente palpita,
Já não guarda o anseio
O vazio que dita
O que se esconde em meio seio.
Nostalgia da vida de outrora
De deleitar-me no âmago desejo
Sublimar-me às lascívias da carne
Naquele lugar profano que já não vejo.
Saudade! Antes palavra, agora companhia
Trago obturando a mente enorme agonia
Não vem na forma de um pensamento
Mas com suas vestes imponentes e cabelos ao vento.
Oh maldita saudade, por que fazes assim?
O que queres ao me abduzir assim?
Não me deixarei arrebatar desta forma
Vencerei a ti e regozijarei na glória.
E na esteira desta vida já surrada
Hora caminhos verdes hora desertada
Encontrarei em um sorriso o abrigo perfeito
Um alguém em um lugar que afague meu peito.
F. Schwanz
Petrus
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
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